Há 27 anos, o Hepta
Há 27 anos no dia 13 de dezembro de 1984, o Joinville Esporte Clube fez a festa no Orlando Scarpelli, conquistando o Heptacampeonato.
A torcida do Figueirense bateu palmas para o Tricolor de aço, um feito para poucos, dar a volta olímpica no estreito em Florianópolis.
Hoje vou trascrever a matéria publicada no Jornal Santa Catarina, postar duas Imagens da Revista Placar em Alta Qualidade e o vídeo do final da partida em Florianópolis.
Jornal Santa Catarina sexta-feira 14/12/1984
Florianópolis – Pelo sétimo ano consecutivo, o Joinville conquistou o título do Campeonato Catarinense de Futebol, ao empatar sem gols com o Figueirense, ontem à noite em pleno Estádio Orlando Scarpelli.
Nem toda a pressão do Figueirense antes do jogo, procurando tumultuar o vestiário adversário e colocando cinco adultos de gandulas, resultando num atraso de jogo em 18 minutos, conseguiu esmorecer a garra com que o Joinville se comportou durante os noventa minutos de jogo, mesmo após perder Nardela, atingido deslealmente sem bola por Vanuza.
O jogo começou nervoso e Dalmo Bozzano teve que mostrar cartões amarelos para Ricardo, Silvinho e Nardela.
O primeiro tempo foi de domínio quase que total do Figueirense. O JEC mal na meia cancha, com Nardela severamente vigiado por Mundinho, não tinha a criatividade necessária para criar as jogadas para o ataque concluir. Mesmo assim Nardela em um minuto perdia a primeira oportunidade, ao tentar por cobertura, mas cruzando todo o gol de Braulino. Aos seis minutos um chute violento da intermediária de Vanuza, encontrou defesa no poste esquerdo de Walter, aos 23, Mundinho desperdiçou a grande oportunidade de colocar o Figueirense em vantagem. Ele foi lançado em profundidade, ganhou a área, mas acabou concluindo contra o corpo de Walter que já saia no desespero.
Aos 33, após escanteio, a ilusão do torcedor, com a cabeçada de Balduino que ganhou as redes, mas o lance foi anulado, porque Dalmo Bozzano autorizava a saída de Nardela para a entrada de Palmito.
Na etapa complementar, o Joinville voltou diferente, explorando bem a velocidade da meia cancha e do ataque e em duas oportunidades, com silvinho, chegando com perigo ao gol de Braulino.
O Figueirense parecia sentir o desgaste do ritmo alucinante imposto no primeiro tempo e só reagiu a partir dos 30 minutos, quando massacrou o JEC, mas não conseguiu furar o bloqueio. Ao final do jogo, a festa do Joinville em pleno Orlando Scarpelli, com a tradicional volta olímpica com time Heptacampeão, com aplausos inclusive do torcedor do Figueirense, que mais uma vez reconhecia a superioridade do Joinville.
Revista Placar Ed. 761