Evolução
Era esperada uma evolução na equipe do Joinville, mas ela foi além da expectativa, talvez pelo simples fato de jogar com dois volantes de origem. Além disso, o desenho tático da equipe começou a aparecer com mais frequência durante a partida e o toque de bola, aconteceu naturalmente. O baixo ou regular rendimento de alguns jogadores não surpreende, alguns atletas vão subir de produção, outros devem perder a posição de titular, para atletas que chegaram para jogar, como Somália e Kim.
Ponto para Artur Neto: O primeiro gol veio de uma jogada trabalhada, fruto de dedicação nos treinamentos, e o outro tento veio de cobrança de bola parada e ensaiada. Vale ressaltar também que diferente do jogo passado, quando o time “desarrumado” correu muito no 1º tempo e cansou na etapa complementar. Ontem, diante do Figueirense a equipe esteve muito bem fisicamente, se doando até o apito final. Ressalto ainda a goleada aplicada pela Chapecoense nessa rodada, frente o Avaí, por 4 a 1, o que comprova que o time do Oeste, deve brigar de igual pra igual, pelo menos nesse início de temporada. Assim mantenho a minha opinião de falta de estratégia no jogo de estreia.
Ontem Artur foi cauteloso, estudou o adversário no início do jogo, levou um gol inesperado, em uma falha individual e como disse no paragrafo acima, tem papel direto nos gols marcados pela equipe. Mas depois de um lance de infelicidade do atacante Lima, que desviou bola levantada na área, marcando o gol contra que empatou a partida. O técnico Artur Neto foi precipitado na substituição, não dando chance para que Lima descontasse sua raiva no gol adversário. Faltou confiança no matador que poderia dar a volta por cima, como já o fez por diversas vezes.
“Confiança é uma palavra mágica, eis aí a própria fé”