JEC 36 anos de glórias – Parte 2

Joinville x Vasco da Gama - 1º jogo da história do Joinville

No aniversário de 125 anos de fundação da cidade de Joinville, dia 9 de março de 1976, o JEC entrou em campo pela primeira vez, recebeu o Vasco da Gama no estádio Ernesto Schlemm Sobrinho, com um time formado por: Renato, Djalma, Ditão, Pompeu e Silvinho (Nelinho), Piava, Samara e Fontan, Linha (Ferreira),  Tonho (Romualdo). O Tricolor abriu o placar com Tonho e Roberto Dinamite empatou para o clube Carioca. Ao final da partida, a torcida já abraçava o novo clube, e festejava pelas ruas com orgulho.

Menos de um mês depois, o Joinville estreava no Campeonato Catarinense diante do Marcílio Dias, depois de 36 jogos obteve uma espetacular campanha com 21 vitórias, 10 empates e apenas 5 derrotas. O JEC nascia campeão e o último jogo do estadual foi diante do Juventus de Rio do Sul, no velho estádio Edgar Schneider (Olímpico) atual Sadalla Amin Ghanem, placar final de 1 a 0, gol de Tonho , ao final do jogo, o capitão Fontan ergueu a Taça Henrique Labes.

Um ano depois, em 1977, o estádio Ernesto Schlemm Sobrinho se transformaria no “Ernestão”, com ajuda do poder público, o estádio foi ampliado, atingindo a capacidade de 23000 pessoas, exigência da CBF para a disputa do Campeonato brasileiro; No dia 19 de outubro, o Joinville Esporte Clube, agora já nas cores preta, branca e vermelha,(devido à troca no escudo) fazia a sua estréia em Campeonatos Brasileiros, jogando diante do Grêmio Porto Alegrense, o resultado foi de empate em 1 a 1.

No ano seguinte (1978), o JEC começaria uma façanha inédita, histórica no estado de Santa Catarina e no Brasil. Para que isso acontecesse, desde o ano anterior (1977), o Tricolor fez grandes contratações e chegou a gastar 1 milhão de cruzeiros, com as chegadas de  Jorge Luis Carneiro, Edu Antunes, Vagner Bacharel, Carlos Alberto entre outros ótimos jogadores, que conquistaram o catarinense de 1978.

No ano seguinte (1979), o JEC continuou reforçando o elenco, um jogador em especial era um velho conhecido, Lico que havia jogado no América, agora também vestia o manto Tricolor para fazer história; Com ele e grande elenco em campo, o JEC foi Bi-campeão, na famosa guerra de Joaçaba.

O Tricampeonato, válido pelo estadual de 1980, foi finalizado em março de 81, o Tricolor mantinha o elenco e agora podia contar com Zé Carlos Paulista, Ademir, Ladinho, Borrachinha e um certo Reinaldo Antonio Baldesin, ou simplesmente Nardela, autor do último gol do título de 1980.

Em 1981, o JEC continuava imbatível, ganhou os dois turnos e foi tetracampeão catarinense, o jogo que deu o título, foi válido pela última rodada e aconteceu na cidade de Brusque, estádio Augusto Bauer, placar de 2 a 0 para o Tricolor, diante do Carlos Renaux.

Em 1982 depois de 50 jogos, o JEC era o primeiro pentacampeão de Santa Catarina, feito inédito e único até hoje. A final foi contra o Criciúma, 1 a 0 em Joinville e empate em 1 a1 no estádio Heribelto Hulse; No elenco, um prata da casa, Palmito.

Em 1983 a saga continuava, jogando na capital e dependendo apenas de um empate, que aconteceu sem gols, o JEC fez a festa no Scarpelli. No ano seguinte(1984) novamente na cidade de Florianópolis, no mesmo estádio, diante do mesmo Figueirense e com o mesmo placar, o JEC deu a volta olímpica e foi aplaudido de pé. Era o Hexacampeonato, inédito e único. Naquela época, surgiu um ditado futebolístico na capital de Santa Catarina, “Lá vem os Alemão”.

No ano de 1985, o JEC atingiu o auge, com uma bela participação no Campeonato Brasileiro, chegando em 8º lugar dentre os 44 participantes. No catarinense, obteve uma arrancada fantástica, na terceira fase da competição, venceu o Marcílio Dias pelo placar de 4 a 0 e foi até a final completando 17 jogos invictos. O jogo aconteceu fora de casa, agora por uma punição que foi aplicada tardiamente. Com o fato de ter que jogar a final fora de casa, no estádio Hercílio Luz, a torcida do Joinville fez história, e invadiu a cidade de Itajaí. Jogando um futebol convincente, bateu o Avaí por dois tentos a zero, com João Carlos Maringá abrindo o placar aos 45 segundos de jogo, e Paulo Egidio marcando o segundo gol no apagar das luzes aos 45 do segundo tempo. O Joinville era Octacampeão estadual, uma supremacia que poucos clubes no mundo conseguiram conquistar, até hoje.

Joinville Octacampeão Estadual. Em pé da esquerda para direita: Léo, Leandro, Valter, Alfinete, Ricardo e Jacenir. Agachados: Geraldo Pereira, Nardela, Wagner, Maringá e Paulo Egídio.

JEC 36 anos de glórias – Parte 3 – Clique aqui

 

Marcos Messias

Uma Paixão Insuperável

2 comentários em “JEC 36 anos de glórias – Parte 2

  • 29 de janeiro de 2012 em 6:35
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    Um dos melhores times que vi jogar., que saudades!!!!!

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  • 14 de agosto de 2012 em 16:08
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    PRÁ MIM O MELHOR TIME DO JEC DE TODOS OS TEMPOS, SEM DÚVIDAS. QUE VI JOGAR.

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