Determinantes

Ricardo Drubscky concedeu entrevista coletiva após a partida e começou o papo com os jornalistas, enaltecendo os substitutos de Lima e Edigar Junio.

– Muito difícil. Se vocês pegarem o que fizemos na preleção antes do jogo, a gente tocou justamente isso. No primeiro tempo, preservados na defensiva, nós também não conseguimos ser incisivos como gostaríamos. Tivemos um duplo problema. Um time deles muito recuado e tirando espaços para criar, e nós aceitando o jogo deles. No segundo tempo, eu estava com sentimento, e sem querer fazer oportunismo de plantão, que deveríamos mexer alguma coisa ali na frente, para dar mais vida. E lógico, ter o Kim no banco e o Eduardo (Edu), que conheço há muito anos, são jogadores vivos, podia dar um pouco mais de energia. Não quis que machucassem, mas acabou que os dois jogadores (Lima e Edigar Junio) foram vetados, e acho que os dois jogadores (que entraram) foram determinantes, em termos de mudar o perfil de ataque, de presença na área, enfim, conseguimos.

Mas Drubscky reconhece que a equipe não rendeu o esperado, principalmente no final do jogo.

– Lamentar que poderíamos jogar mais os últimos vinte minutos, para, quem sabe, fazer o gol, não que precisasse ser ofensivo, mas jogar mais, ter mais posse de bola. Você vai ouvindo resultado, não sei nem se vale a pena cantarem os resultados que interessam no estádio, fica na ansiedade, já tem uma penca de resultados que foram favoráveis antes, está 2 a 1, já tomamos gol de empate do São Caetano aos 42, 43, e isso tudo vem na cabeça do jogador, e acaba que a gente não joga. Mas temos muito tempo pela frente, acredito que vai encaixar o jogo cada vez melhor, fomos equipe que mereceu, porque procurou o jogo, mas fico com isso? Podíamos ter jogado mais para tentar agredir mais o adversário.

Já estava pensando na substituição, se não tive com o problema dos atacantes, pensando em colocar o Feltri e o Eduardo para lá. A gente sabe que o Carlinhos (Carlos Alberto) nos ajuda muito em alguns quesitos, mas na construção do jogo ele não é tão determinante quanto é o Edu, e quanto pode ser o Feltri pelo lado esquerdo, quando estiver melhor fisicamente. Infelizmente não fiz (intervalo), mas o fiz aos quinze minutos. Precisávamos jogar, vencer o jogo, e algumas coisas tinham que ser feita – concluiu o treinador, ressaltando a estreia de Feltri na lateral-esquerda, fator que pode ‘devolver’ Eduardo para o setor direito.

Marcos Messias

Uma Paixão Insuperável

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