Falta Bairrismo

A quem diga que a definição no futebol chamada de “Bairrismo” é apenas uma visão fechada de um paixão exagerada por um clube de futebol. Essa opinião quase sempre vem dos grandes colunistas e comentaristas do Brasil.

Ele é descarado nos grandes centros, mas os elegantes fazem questão de frisar que isso não acontece, que são todos imparciais. O bairrismo não começou hoje, ele vem do século passado, talvez seria o Marketing do futebol dos anos 40 e 50. Um grande exemplo, foi o que a Rádio Nacional fez pelo rubro negro carioca, tornando popular no Brasil inteiro, hoje o Flamengo tem a maior torcida no Brasil.

Enquanto alguns clubes ganham estádios e patrocínios do governo, aqui em Joinville isso parece que nunca vai acontecer, pois tudo vira arma política, ficando sempre só na promessa. Falta bairrismo, logo nessa classe, a dos políticos que dependem da cidade para continuarem nos seus cargos. 

A crônica esportiva de Joinville, hoje é composta de uma nova geração, que acerta mais do que erra, isso numa visão bairrista. Mas pode acrescentar muito mais, pode ser a diferença. Se estiver cobrando não só o futebol dentro de campo, mas o extra campo, com o auxílio dos políticos, e dos próprios torcedores em relação em firmar a marca JEC, diminuindo ao máximo o ibope para o eixo RIO/SP, tornando a marca muito maior dentro da cidade e região. Mas falta bairrismo na imprensa também.

Joinville Esporte Clube tem uma torcida fervorosa, uma nação que tem orgulho do seu clube, que já foi enganada na sua fundação, pois da fusão não veio nada de bens materiais. No atual momento, o clube está mais vivo do que nunca, acredito que esse seja o ano do regresso à Série A. Na semana passada, foram inúmeras as críticas ao jogo de Atlético/PR x Flamengo na Arena Joinville. Mas ainda falta muito, falta defender o clube como se ele fosse o seu pai, seu irmão ou a sua vida. Falta bairrismo.

SouJEC, sou bairrista. 

Marcos Messias

Uma Paixão Insuperável

3 comentários em “Falta Bairrismo

  • 4 de junho de 2013 em 15:39
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    Boa..

    E pensar que ainda virão muitos mais jogos da Séria A pra cá esse ano me desanima.. quando estamos fincando o JEC na mente e no coração do povo Joinvilense, aparece essas merda pra prejudicar tudo.

    Um exemplo, que claro, não podemos generalizar, mas serve de atenção, ocorreu no feriado de quinta-feira. Um amigo estava na fila para comprar ingressos para o jogo do Flamengo (paciência, a opção é dele) e na fila ao lado chega um cidadão todo desarrumado, de zica, sem 5 dentes na boca e pede um ingresso. A atendente perguntou: Pra que jogo? (visto que tinha jogo do Jec na sexta) O cara simplesmente falou: “Tu não tá vendo aqui? Sou Framengo porra! Não quero ingresso pra PORRA do Jec não.”

    Esse meu amigo ficou tão revoltado quanto eu quando ele me contou isso.

    A cidade de Joinville já tem um time e uma torcida! Esses que hoje apoiam a vinda de outros clubes a jogar aqui na Arena, não reclamem se um dia a merda virar e o JEC entrar no ostracismo de antes.. aí eles vão ver o que? Narrar o que? Temos de apoiar 100% o JEC! E quero só ver esse gramado como ficará ao final do inverno com tantos jogos..

    Lamentável…

    Essa é minha opinião e espero que respeitem.
    Abs,

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  • 5 de junho de 2013 em 13:21
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    Com certeza falta bairrismo. E não só pelos aspectos citados no texto. Acho que falta mais bairrismo na própria torcida tricolor também. Ontem, por exemplo… qual a lógica em vaiar o time, o Ricardinho, o Lima, o Arthurzinho.. seja lá para quem estavam sendo direcionadas as caias? Um time do norte do estado, cuja cidade em diversos requisitos é superior à própria capital do estado, que há tempos não está tão em evidência, ganhando dentro de casa e recebendo vaias? Não vejo sentido, por mais que tenha segurado o jogo. Acho que poderíamos ter mais orgulho da situação, do momento, do próprio clube. Quando a União puxa algum grito como “Vamos Subir JEC” ou “Joinville ô”, o próprio hino, “Tri-co-lor”, entre outras.. as pessoas deveriam se sentir inflamadas com isso: com a oportunidade de berrar, de mostrar para todos, quem somos, de onde somos, o que podemos. Isso é bairrismo também, e é extremamente positivo. Para a cultura da cidade, a estima dos moradores, para os objetivos futebolísticos do clube.

    Fazendo um paralelo com a imprensa, seria muito mais fácil para os próprios jornalistas serem bairristas com o apoio popular também. Claro que uma coisa não justifica totalmente a outra – apenas uma análise.

    ..

    Outra.

    A mim sempre pareceu que o JEC tem uma relação de patrocinadores meio bairrista.. com empresas de médio porte, locais, regionais ou estaduais. Neste sentido, pra mim, o bairrismo é negativo (e poderia ser positivo visto o porte de muitas empresas citadinas). Mas com isso que o texto fala – mais apoio, mais posicionamento, mais bairrismo, na empresa, no boca a boca -, aposto que conseguiríamos patrocinadores de maior relevância também (apesar de concorda que os interesses políticos são muitos e atrapalham), que diminuiriam a quantidade de informações na camisa do time, etc..

    Enfim… é um tema que deveria estar em pauta sempre na imprensa. Realmente no Eixo Rio-SP dizem que bairrismo não existe, mas é uma dificuldade encontrar um comentarista/jornalista esportivo nestas praças com conteúdo para falar sobre o JEC de modo não superficial, logo….

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  • 14 de junho de 2013 em 12:03
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    Tem que haver uma campanha para eliminar ao máximo o uso de camisas de outros times nos jogos do JEC. Essa situação está melhorando, mas ainda existe e faz com que muitos sigam tendo o JEC como um segundo time. Muitos somos os não joinvilenses que adotamos o JEC, mas poucos são os que o tratam como primeiro time. Se essa campanha não modificar os atuais frequentadores da Arena, com certeza surtirá efeito nos futuros torcedores. Lancem a campanha: #naArenasouJEC!

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