Arena “naming rights”
Ainda falando da Arena Joinville, onde devo aqui nesse espaço defender os interesses do Joinville, na figura de torcedor e do próprio estádio municipal, construído com dinheiro público, com vários objetivos inclusive abrigar jogos do JEC.
Pois bem, nesses 7 anos apenas o Coritiba(Quando este mandou 10 jogos na Série B no ano de 2010), e o Joinville levaram grandes públicos para a Arena, é claro que o Coxa não vai jogar aqui tão cedo, portanto, só o futebol ou seja, o Joinville realmente é a alma desse estádio. Tento numerar pelo menos 10 grandes eventos, com ótimo público, ou até mesmo shows nacionais, só lembro de fracassos, salve os eventos evangélicos que realmente atraíram bom público à “praça de eventos”.
Não me venham os Caxienses, estufando o peito, porque eles mesmos não quiseram uma ampliação do seu próprio estádio nos meados de 2002. Aliás, essa parcela Caxiense, não tem público nem pra ganhar eleição da associação de moradores.
Política se faz para o povão, e ele é JEC, é Tricolor, tem orgulho do time da sua cidade. O Joinville não foi só uma fusão de departamento de futebol entre América e Caxias, foi como se juntasse os nobres e os ricos, ou seja, a zona sul e a zona norte.
Essa torcida que hoje é a grande massa operária da cidade, ajudou a erguer essa metrópole e o Joinville sempre foi pra eles o grito de liberdade. O barulho dos pés sapateando no antigo estádio, parecia infantil, mas era mágico, harmonia de uma só raça,a jequeana.
Portanto, o ideal seria uma grande parceria entre prefeitura municipal, Joinville E.C. e iniciativa privada.
A Prefeitura vende o estádio ao Joinville, o Tricolor pagaria essa dívida cedendo o espaço visual por um determinado tempo, tal como a Arena Kiocera. Parceria denominada naming rights, que rendia 2 milhões de dolares anuais(Sem a exposição interna), para o clube rubronegro da baixada, que agora estuda outras propostas. Fora a exploração dos espaços externos, como lojas, choperia, churrascaria, museu, etc.
Não parece ser um projeto de outro mundo, é possível, só assim se uniria o útil ao agradável. A alma e seu corpo, JEC e Arena Joinville.
Messias,
você tem razão quando diz que o surgimento do JEC foi mais do que a fusão entre os departamentos de futebol de América e Caxias. Foi a união da cidade em torno de uma causa. E esta causa era o futebol de Joinville. Mas é bom que se relembre que esta causa só existiu porque Caxias e América construiram uma história no futebol de SC, notadamente entre 30 e 20 anos antes. Alguém tem alguma dúvida de que se não fosse o passado dos dois o JEC não teria decolado? Por isso não se pode esquecer as origens do tricolor.
E uma correção: não foi o Caxias que não aceitou a ampliação do Ernestão. Depois de 25 anos morando de graça, quem não aceitou foi o JEC. A contra-proposta do Caxias à prefeitura foi de cessão do terreno por 50 anos. Durante este período, o clube teria um espaço no estádio para sua sede e o direito de jogar ali sem custos. Ao final, o estádio retornaria ao Caxias. A prefeitura concordou com a proposta e quem não aceitou essas condições foi o presidente do JEC. Depois disso, veio a história da desastrada tentativa de desapropriação por valor irrisório, que acabou não dando certo. Não que isso faça qualquer diferença, já que a Arena acabou sendo construída muito próxima do Ernestão. Mas é preciso que se resgatem os fatos.
A proposta de doação da Arena para o Joinville Esporte Clube é imoral. O estádio foi construído com dinheiro de impostos, que poderia ser usado para construção de escolas, hospitais, postos policiais e outros quetais. A única forma moral de passar o patrimônio público para mãos privadas é o pagamento integral do que foi gasto, e depois de um processo licitatório. Caso os “naming rights” possam render o suficiente para o esse pagamento, esse dinheiro pertence a quem investiu na construção, ou seja, os contribuintes, representados (bem ou mal) pelo poder público. Doação, como foi feito com o antigo Adolfo Konder ao Avaí, não deveria ser sequer analisada.
Mário, deve muito mais coisa do que o publicado na imprensa, na época. O Caxias está onde merece, na merda. Em outro post conto toda a história baseada em depoimentos de dirigentes.
Sobre doação da Arena ao Joinville, não escrevi nada disso. E sim a compra.
Do jeito que você propôs é, sim doação. Se existe renda de naming rights, esta tem que ser auferida pelo dono do empreendimento, ou seja, o poder público. Caso esta seja uma renda possível, deveria fazer parte do preço e a venda deveria ser por licitação. Vender para o JEC pagar com dinheiro de naming rights é o mesmo que vender e dar o dinheiro para que este pague. Isto se chama doação. E, repito, é imoral.
E exijo respeito a um dos clube que possibilitou tanto a criação do JEC quanto sua permanência em suas dependências por mais de 25 anos sem nada ganhar em troca. Se o Caxias merecesse estar na merda, mais não mereceria o JEC, filho ingrato que, além de nunca pagar por sua estadia, deixou ao Caxias um patrimônio depredado e sem manutenção.
Não vejo porque o ódio ao Caxias, clube sem o qual o JEC não seira o que é. Da mesma forma que é irracional o ódio que alguns caxienses têm pelo JEC, legítimo continuador da tradição construída por Caxias e América.
A convivência é possível e seria boa para todos. Não vamos deixar que a ignorância tome conta de relações que deveria ser as melhores possíveis. Taí o Fontan como prova de que é possível.
“A Prefeitura vende o estádio ao Joinville” em um contrato de pagamento em vezes é claro. Tá ali, onde está escrito que o JEC não vai pagar nada para Prefeitura.
Caxienses, chorões, estavam falidos em 1976. Só conseguiram colocar a casa em dia depois da “fusão”, porque João Hansen, pagou sua dividas.
Fique atento a post de comemoração dos 36 anos e tira suas conclusões.
Vender e dar o dinheiro para pagar é o mesmo que doar. Teu sofisma não me pega.
E sobre o Caxias, conheço a história o suficiente. Vivi-a de perto e ouvi relatos de pessoas diretamente envolvidas.
Não há como negar a situação ruim em que os times profissionais do futebol de Joinville estavam em 1975. Assim como o JEC esteve em situação ruim mais de uma vez, talvez até pior do que estavam Caxias e América. Normalmente isto ocorreu por má administração, o mesmo que houve com seus antecessores. Aliás, antes de querer ganhar um estádio, seria bom que se analisasse o porque de o clube, com tantos anos (36 a serem completados no dia 29 próximo) sem ter despesas para construção ou aluguel de estádio, não construiu um patrimônio, como tantos clubes fizeram.
Para pensar: como você trataria seu pai ou sua mãe, se estes tivessem te deixado morar de graça na casa deles por 28 anos? Acharia justo depredar a casa antes de sair? Deixar de dar manutenção na casa por alguns anos, sabendo que não mais precisaria dela? Pense nisso antes de falar do Caxias.
Honestamente, eu gostaria de saber o que os que hoje falam tão mal do Caxias acham que este fez de mal ao JEC. O que justifica tanto ódio? Será que gratidão é um sentimento que não se usa mais? Ou será que alguém pensa que o JEC teria chegado onde chegou se Caxias e América não tivessem existido ou não tivessem feito a fusão? Já pararam para analisar por que tantas outras fusões deram errado?
Bom, Mário não vejo nada de absurdo(sofismo). Se você me vende uma empresa quebrada, eu levanto ela e te pago com o dinheiro ganhei com a mesma. FATO
Amigo, você acha que um estádio municipal, e suas burocracias. Teriam sucesso com uma ideia dessa naming rights. Jamais a prefeitura conseguiria tocar um projeto desse. Então não possibilidade dela “pagar” nada.
Sobre Caxias e América, meu pai me deu casa própria quando eu nasci. Fusão de dividas e salários atrasados de jogadores não é fusão. O Cuxias só assinou o contrato de locação porque teve seus interesses($$$$$). “Sobre a tal casa” que era um estádio para 3 mil pessoas se não me engano, e depois foi entregue com o triplo de aérea construída e bem mais valorizada, sei que foi a Prefeitura que reformou, mas reformou só por causa do JEC, como a Arena, só existe……
Uma Fusão que deu certo e o time tem que ter orgulho dos seus antecessores, foi a do Paraná, aquilo foi uma fusão.
Ódio do Caxias? hahahahah, parei. Graditão…hahahaha, o que o Caxias me deu? Parei.
Você pode achar que o Caxias não teu nada. Diretamente a você, até pode ser. Mas deu ao JEC. Deu a torcida, deu a tradição, deu tudo o que, junto com o América, construiu por mais de 50 anos. Além da casa do clube por 28 anos.
Diga sinceramente se você acha que o JEC chegaria onde chegou se tivesse aparecdo do nada, sem ter surgido a partir de América e Caxias. Não teria tido torcida nenhuma, jamais ganharia um estadual sequer. Desapareceria em poucos anos. Hoje, seria apenas uma curiosidade histórica. Diga-se de passagem, desapareceria junto com Caxias e América.
Não acredito que um cara inteligente como você faça uma redução como esta de dizer que a fusão foi das dívidas. Para dizer o menos, o JEC só teve torcida porque houve a fusão das torcidas de Caxias e América. Não reconhecer isso é querer mudar a realidade.
Que bom que o teu pai pôde te dar um lugar para você morar, sem ter que pagar por ele pelo resto da vida. Aposto que você agradeceu a ele (e agrade sempre que pode, se ele ainda tiver o convívio dele), como bom um filho que reconhece o que o pai lhe fez.
Por outro lado, concordo com você. O Paraná surgiu de uma série de fusões e pode-se dizer que deu certo, embora sua torcida aos poucos estaja sumindo. Agora me explica porque neste caso tem que ter orgulho dos antecessores e no caso do JEC o que se espalha é, no mínimo, desprezo.
Aproveita e responde que mal o Caxias fez ao JEC para justificar esse ódio. Talvez o mal tenha sido montar um time melhor do que o do JEC em 2003… Acho isso muito pouco. Foi uma aventura que deveria ter parado por ali. Depois disso o clube só fez bobagens e não dá pinta de se recuperar.
Eu não acho nada, o Caxias não deu nada pro JEC é fato e ponto final.
O JEC não ganharia nenhum título, até hoje? heheheheheh, tá de brincadeira né, se ta doidão né brother.
João Hansen Júnior, é o cara, o JEC foi uma potência e nasceu campeão pelo seu dinheiro. Com certeza ganharíamos muita coisa, talvez não naquela seqüência, quem sabe até mais títulos, intercalados. Quem sabe seriamos mais velhos e com mais títulos. Quem sabe, quem sabe. Isso tudo não é relevante, você me questiona por eu tinha que honrar América e Caxias.
História bonita para livros e artigos, fusão de interesses de Caxias e América. O fato aconteceu assim, pague minhas dividas e eu saio do futebol profissional, só isso mais nada. Ninguém doou patrimônio, apenas dividas e salários de jogadores atrasados e insatisfeitos. É bem claro, é fato ou é diferente? Não ganhamos nada com a tal fusão. E ela demorou a acontecer, poderia ter vindo muito antes.
Sobre o Paraná, foi uma verdadeira fusão, futebol, patrimônio etc…. Não interesses $$$$$ você conhece a história, e já sabia no que me referi, no comentário anterior, ñ sei pq pergunta repetitivas…São opiniões baseadas em fatos ou eles são diferentes? Vamos repetindo hehhehehe.
Ninguém tem ódio do Caxias, prova isso foi à final de 2003, com vários tricolores na arquibancada, isso é papo de caxiense. Apenas não gostamos, como qualquer outro time, AQUI É JEC PORRA.
Eu não respondo mais, porque isso tudo já tinha respondido em respostas anteriores. E o principal assunto, você tirou o foco. Muda o disco brother, teu sofismo não me convence.
Você só respondeu (mal e sem consistência) o que te interessou. Sobre a dívida de gratidão do JEC por ter usado o Ernestão sem pagar nada, além de depredá-lo antes da devolução, nenhuma palavra.
Mas é assim mesmo. Quando o fanatismo fica acima da racionalidade, a inteligência vai embora. Achar que o JEC seria alguma coisa sem o passado construído pela história do futebol de Joinville não merece nem comentário. Se fosse assim, ninguém teria falado em América e Caxias pararem para dar lugar ao JEC. Fundariam um novo clube e pronto. Por que será que não fizeram isso, hein? Acho que entendo essa tua posição. Você provavelemente não era nascido, não viveu a história e só a enxergou pelo lado que te era conveniente. Fica fácil achar que nada do que existia tem valor.
Bem, não adianta eu ficar argumentando. Onde não a inteligência não tem lugar, não adiantam argumentos.
Quem não respeita o passado não é digno de glórias no presente e não saberá preparar o futuro.
E, quando entrar na casa que o teu pai te proporcionou, não esquece de lembrar dele. Se ele ainda for vivo, liga pra ele e agradece. Ele vai gostar de ouvir um “muito obrigado”. Talvez não seja imortante para você, mas será para ele, pode ter certeza.
Um abraço e seja feliz.
Sou obrigado a rir de você, o cara dos comentários sem argumentos. Eu sou burro mais argumento. Está la querido, o CUXIAS assinou porque quiz $$$$$, e o jec usou sem pagar.
O seu fanatismo não me surpreende também.
É muito fácil, quando não se tem argumento, querer chamar as pessoas de burras. kkkkkkkkkkkk…..É muito engraçado.
Tudo bem, fica você com sua inteligência aí que eu fico com a minha burrice aqui…kkkkkkkk
Mais também entendo o seu lado torcedor, nunca conviveu de perto com o futebol, não sabe do seu mundo das trevas. Vive na ilusões das grandes histórias e livros, já passei dessa fase.
Sobre o meu pai, graças a Deus está vivo e eu não só abraço eu beijo e falo que amo.
Falow Caxiense enrustido, Chora não.
Marcos,
não disse que você não é intelegente. Pelo que você escreve e pela qualidade do teu blog pode-se conhecer a tua capacidade. Disse apenas que o teu fanatismo não deixa a tua inteligência aparecer nos teus argumentos, o que é uma pena.
Nasci em Joinville e sempre torci, antes de tudo, pela minha cidade. Mesmo distante dela há muitos anos. Enquanto morei em Joinville, ia a a jogos do América e do Caxias quase sem distinção. Nunca briguei com ninguém por torcer por outro time. Sempre respeitei as diferenças. Por isso, para mim foi fácil passar a torcer pelo JEC, amor que preservo até hoje. Não foram poucas as vezes em que enfrentei a estrada apenas para ver o tricolor no campeonato brasileiro ou no estadual. Aliás, continuo fazendo isso, sou sócio e um defensor incondicional do clube.
Não sou caxiense, americano ou jequeano. Sou joinvilense.
Não peço a ninguém que torça pelo Caxias, pelo América ou por quem quer que seja. Apenas peço que respeite. Respeito é um sentimento nobre, não custa nada e mostra grandeza. Mas não é típico dos fanáticos, infelizmente.
vc falou em doação ali, é oq estamos vendo no momento com o estádio do corinthians, doação atrás de doação pública, bnds dando dinheiro para um clube (criaram um comissão para burlar a lei, absurdo) governo não querendo cobrar impostos…só q aqui é imoral né, lá não.
oq deveria é o JEC ter o mesmo controle que tem o botafogo com o engenhão , apenas isso.
abs
Ronaldo
Messias, vender para o jec ?? bobagem, oq deveria ter acontecido e ainda não foi feito é deixar o JEC controlar a arena assim como o botafogo no rio. Só q isso não vai acontecer pq qdo a coisa aperta o prefeito atual vai olhar para arena como uma forma de reeleição. Pq será q só agora o Carlito pensou em terminar a arena ?? só agora ? como tebaldi ganhou a eleição ? a arena é o maior palanque para politico na cidade.
abs
Ronaldo.
A Arena Joinville sem o JEC, vira um elefante branco. Se um dia o tricolor conseguir construir sua própria arena, como a prefeitura irá bancar a arena atual ? Com jogos do Caxias ? Com eventos musicais e evangélicos ? Concordo com o Ronaldo: a administração da Arena Joinville deveria ser concedida ao Joinville Esporte Clube, assim como foi feito com o Engenhão ao Botafogo. Precisa de licitação para tal ? Então que se faça, pois o único clube de futebol da cidade, que possui condições para tal (com todo o respeito ao Caxias e ao América), é o Joinville.
Interessante o rapaz falar que o estádio foi construído com dinheiro de impostos, que poderia ser usado para construção de escolas, hospitais, postos policiais e outros quetais, LOGO NO BRASIL.
Primeiro, o certo seriam “tributos” e não impostos, imposto é espécie de tributo.
Segundo, o futebol com certeza não está enquadrado como educação, como saúde ou ainda como segurança, mas está no lazer, tão importante quanto estes outros direitos fundamentais do cidadão.
É só dar uma rápida lida no art. 6º da Constituição Federal, que todo cidadão deveria ter em casa.
Ninguém está a dizer que a Arena deveria ser doada para o Jec, até porque isso seria impossível, apesar dela ter sido construída especificamente para o Jec, para o lazer das pessoas.
Deve haver orçamento para tudo, e nem sempre o dinheiro é bem aplicado, como bem sabemos, mas o lazer sempre deve ser contemplado.
Lazer tem a ver com o bem estar, com confraternização, com amizade, com respeito, educação, alegria, tristeza, isso é a Vida!!! Sem lazer e divertimento ninguém vive.
Tem gente que gosta de se meter onde não é chamado, ficar discutindo o sexo dos anjos, perda de tempo para quem lê achando que pode ser algo de produtivo e para quem escreve.
Eu acredito que o Jec merece e construirá um grande estádio, quem sabe em um bom momento do clube não seja lançada a pedra fundamental.